sábado, 4 de janeiro de 2014

lembrando tempos passados, aflição, há carnês sem boia na mesa, agonia e doses de destempero, brigas inúteis
eu quase velho agora, pondero, imagino um rio no seu leito sinuoso, calmo num dia de sol, tão lindo no seu caminho, mas nuvens escurecem o céu, minha visão, que tempestade se aproxima, raios, trovões, a chuva, rio revolto, saindo do seu leito, casas, pontes, estradas, plantações, tudo arrebatado do seu lugar, nada fica igual, a chuva passa, o rio em seu leito novamente, algumas cicatrizes, mas no seu caminho.
assim sigo, não posso fugir do meu leito, do meu caminho
hoje meu desassossego com a tempestade que vai cair, mas vai passar o tempo e essa escuridão vai sumir, tenho a maturidade de quem já caiu e vai se levantar, tenho o meu tempo com a persistência de nunca desistir, vai chegar o dia um novo sol vai me fazer sorrir

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